segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Alunos e professores aprovam uso do jornal em aula

Melhoria da habilidade em leitura, escrita, e formação de senso crítico são algumas das vantagens do uso do jornal impresso em sala de aula. Entre os docentes, uma unanimidade: o jornal traz benefícios para o processo de ensino-aprendizagem, mas falta capacitação para o uso da ferramenta.
A maior difilculdade é que o uso da mídia não é tratado em programas de formação de professores. Nós, professores precisamos ser capacitados, pois o jornal pode melhorar o desempenho dos nossos alunos em avaliações como no Prova Brasil ou SPECE, que exige leitura interpretativa.
Aqui, levamos para a sala os jornais comprados por mim e por amigos para que seja possiblitado as crianças o acesso a leitura. Muitos aslunos já estão usando o jornal em aula, mas ainda não o vêem como essencial.
Já se faz necessário introduzirmos o uso de jornal nas diretrizes curriculares para o ensino da língua portuguesa. Por meio do Projeto "Ortografia Sem Limites e Com Prazer", o texto jornalístico é conteúdo básico a ser trabalhado nos 6ºs e 7ºs anos. Eu comecei a usar o jornal desde o início do segundo semestre para auxiliar nas leituras e construção de textos, na tentativa de diminuir o déficit de aprendizagem.
Os textos concisos, as letras garrafais das manchetes e fotos que retratam o cotidiano atraem os alunos para a leitura. No começo, a minha estratégia foi fazê-los discutir o que está escrito. Ao ver que conseguiam, se motivaram a ler mais.

Conheça agora o nosso PROJETO:


Projeto "Ortografia Sem Limites e Com Prazer"


Público alvo:
Alunos dos 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, do turno da manhã, da E.E.F. Dr. Stênio Dantas.

Período:
Setembro a novembro de 2008.

Responsáveis:
Profa. Francisca Nádia Fechine de Andrade,
Prof. Laercio Genuino Mendonça,
Profa. Rafaele Maria Ribeiro Duarte.

Justificativa:

Falar e escrever são formas diferentes de utilizar a língua. Considerando as variações lingüísticas, os vários dialetos, níveis de informalidade e emprego de gírias e regionalismo, sabe-se que a língua escrita ainda obedece aos padrões da norma culta. Qualquer falante da língua é “livre” na oralidade (dependendo das circunstâncias), no entanto, o mesmo não se aplica à linguagem escrita.
Na hora de escrever, há que se respeitarem os padrões cultos e convencionais da língua escrita e para isso faz-se necessário conhecer as normas que regem NORMA CULTA da língua portuguesa. Nós, educadores, somos levados diariamente, quando em sala de aula ou não, a discutir com nossos alunos o uso adequado da escrita, o “politicamente correto”, uma vez que os resultados apresentados nas avaliações têm mostrado desempenhos abaixo do esperado. Fato este que sinaliza para uso inadequado da escrita.
Cabe então, melhorarmos esses índices e um dos vieses dessa mudança, passa pela ortografia.
Daí a sustentação do referido projeto.


Objetivos:

Geral: Melhorar a capacidade de escrita dos alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental

Específicos: Desenvolver no aluno o hábito da escrita; despertar o interesse da descoberta das regras ortográficas e gramaticais de forma prazerosa nos discentes inseridos no projeto; e, buscar ampliar a capacidade dos alunos do Ensino Fundamental de escrever de forma correta, de acordo com a norma culta, sem esquecer da necessidade da presença da linguagem coloquial, também, na nossa língua.

Metodologia: Através da leitura do jornal, a cada semana motivar o aluno a conhecer uma regra ortográfica; aplicar, a cada quinze dias, exercícios de fixação, utilizando-se as regras estudadas; a cada 04 semanas um fórum de discussão, entre discentes e docentes para avaliação do projeto; no dia 28 de novembro, a culminância do projeto, com uma grande gincana, com a participação de autoridades e convidados.

Avaliação: A avaliação acontecerá de forma permanente, tanto oral quanto escrita, a partir de cada regra ortográfica desenvolvida pelos professores em suas respectivas salas de aula.