quarta-feira, 24 de setembro de 2008

OS ALUNOS CONCLUDENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL JÁ ESCOLHERAM SEUS HOMENAGEADOS

Os alunos concludentes do Ensino Fundamental de nossa escola, em 2008, já escolheram os seus homenageados para a grande Festa de Colação de Grau que acontecerá em dezembro próximo.

São Eles:

9º ANO - TURMA "A"
Patrono:
Francisco Gidalberto Rodrigues Pinheiro
Paraninfo:
Washington Luiz Macedo Fechine
Professores:
Francisca Nádia Fechine de Andrade
George Brunno Carvalho e Silva
Laercio Genuino Mendonça
*******************
*******************
*******************
9º ANO - TURMA "B"
Patrono:
Francisco Gidalberto Rodrigues Pinheiro
Paraninfo:
Washington Luiz Macedo Fechine
Professores:
Ana Paula M. Fechine
Francisca Nádia Fechine de Andrade
Laercio Genuino Mendonça

Dicas: Acordo Ortográfico

O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.
O Acordo foi assinado por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste.
No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.
Como o documento oficial do Acordo não é claro em vários aspectos, elaboramos um roteiro com o que foi possível estabelecer objetivamentesobre as novas regras. Esperamos que este guia sirva de orientação básica para aqueles que desejam resolver rapidamente suas dúvidas sobreas mudanças introduzidas na ortografia brasileira, sem preocupação com questões teóricas.
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações.
Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era ........................... Como fica
Agüentar ........................... aguentar
Argüir................................. arguir
Bilíngüe .............................. bilíngue
Cinqüenta .......................... cinquentade
Delinqüente ....................... delinquente
Eloqüente ........................... eloquente
Ensangüentado................... ensanguentado
eqüestre ........................... equestre
Freqüente .......................... frequente
Lingüeta ........................... lingueta
Lingüiça ........................... linguiça
Qüinqüênio ......................... quinquênio
Sagüi ........................... sagui
Seqüência .......................... sequência
Seqüestro .......................... sequestro
Tranqüilo ..........................tranqüilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era ........................... Como fica
Alcalóide ...........................alcaloide
Alcatéia ........................... alcateia
Andróide ........................... androide
Apóia (verbo apoiar) ............ apoia
Apóio (verbo apoiar) .............. apoio
Asteróide ........................... asteroide
Bóia ........................... boia
Celulóide ........................... celuloide
Clarabóia ........................... claraboia
Colméia ........................... colmeia
Coréia ........................... Coreia
Debilóide........................... debiloide
Epopéia ........................... epopeia
Estóico ........................... estoico
Estréia ........................... estreia
Estréio (verbo estrear) ..................... estreio
Geléia ........................... geleia
Heróico ........................... heroico
Idéia ........................... ideia
Jibóia ........................... jiboia
Jóia ........................... joia
Odisséia ........................... odisseia
Paranóia ........................... paranoia
Paranóico ........................... paranoico
Platéia ........................... plateia
Tramóia ........................... tramoia
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus,ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicosquando vierem depois de um ditongo.
Como era ........................... Como fica
Baiúca ........................... baiuca
Bocaiúva ........................... bocaiuva
Cauíla ........................... cauila
Feiúra ........................... feiúra
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ouseguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era ........................... Como fica
Abençôo ........................... abençoo
Crêem (verbo crer) ............................... creem
Dêem (verbo dar) .......................... deem
Dôo (verbo doar) .............................. doo
Enjôo ........................... enjoo
Lêem (verbo ler) ...................... leem
Magôo (verbo magoar) ......................... magoo
Perdôo (verbo perdoar) ................................ perdoo
Povôo (verbo povoar) ........................ povoo
Vêem (verbo ver) ........................ veem
Vôos .................. voos
Zôo ....................... zoo
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era ........................... Como fica
Ele pára o carro ........................... Ele para o carro
Ele foi ao pólo ........................... Ele foi ao polo
Norte ........................... Norte
Ele gosta de jogar ........................... Ele gosta de jogar
Pólo ........................... polo
Esse gato tem pêlos brancos ........................... Esse gato tem pelos brancos
Comi uma pêra ........................... Comi uma pera
Atenção:
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passadodo verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular.Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir,intervir, advir etc.).
Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.
Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue,enxágues, enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua,delínquas, delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague,enxagues, enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a ei tônicos.
Uso do hífen
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, parafacilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regrasque orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como asnovas orientações estabelecidas pelo Acordo.
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefi xos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.
1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos:
aeroespacial
agroindustrial
anteontem
antiaéreo
antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
autoestrada
autoinstrução
coautor
coedição
extraescolar
infraestrutura
plurianual
semiaberto
semianalfabeto
semiesférico
semiopaco
Exceção: o prefixo co-aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o - coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
Exemplos:
anteprojeto
antipedagógico
autopeça
autoproteção
coprodução
geopolítica
microcomputador
pseudoprofessor
semicírculo
semideus
seminovo
ultramoderno
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen.
Exemplos: vice-rei,vice-almirante etc.
4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s.
Nesse caso, duplicam-se essas letras.
Exemplos:
antirrábico
antirracismo
antirreligioso
antirrugas
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
neossimbolista
semirreta
ultrarresistente
ultrassom
5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
Exemplos:
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-inflacionário
anti-inflamatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno
6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos:
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-reacionário
super-resistente
super-romântico
Atenção:
• Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal,superinteressante, superproteção.
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por: sub-região, sub-raça etc.
• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciadapor m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundoelemento começar por vogal.
Exemplos:
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestrelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-sesempre o hífen.
Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçue mirim.
Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.
Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.
Exemplos:
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.
Exemplos:
Na cidade, conta-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-alunos.
Resumo
Emprego do hífen com prefixos
Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefixo terminado em vogal:
• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
2. Prefixo terminado em consoante:
• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.
Observações
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen tambémdiante de palavra iniciada por r sub-região,sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdemessa letra e juntam-se sem hífen: subumano,subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se ohífen diante de palavra iniciada por m, n evogal: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefixo coaglutina-se em geral com osegundo elemento, mesmo quando este seinicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.
5. Não se deve usar o hífen em certas palavrasque perderam a noção de composição, comogirassol, madressilva, mandachuva, pontapé,paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém,recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar,recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
A Editora Melhoramentos, sempre preocupada em auxiliar os estudantes brasileiros no seu aprendizado e crescimento pessoal, lança o Guia Prático da Nova Ortografia, que mostra, de maneira clara e objetiva, as alterações introduzidas na ortografia do português pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990).
A implantação das regras desse Acordo, prevista para acontecer no Brasil a partir de janeiro de 2009, éum passo importante em direção à criação de uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países que tenham o português como língua oficial: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.
Este guia não tem por objetivo elucidar pontos controversos e subjetivos do Acordo, mas acreditamos que será um valioso instrumento para o rápido entendimento das mudanças na ortografia da variante brasileira.
As dúvidas que porventura existirem após a leitura do Guia Prático da Nova Ortografia certamente serão resolvidas com a publicação de um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), como está previsto no Acordo.
Fonte: Editora Melhoramentos

Portal disponibiliza quase 100 mil obras em texto, imagem, som e vídeo

"Uma biblioteca digital
é onde o passado encontra o presente
e cria o futuro".
A frase que define o portal www.dominiopublico.gov.br não poderia ser mais perfeita. O projeto do Ministério da Educação, lançado em novembro de 2004, disponibiliza gratuitamente acesso às obras literárias, artísticas e científicas - do patrimônio cultural brasileiro e universal - em forma de textos, sons, imagens e vídeos e em 16 idiomas além do português.

Recentemente um e-mail que circula pela internet trouxe a informação de que o portal acabaria por falta de acesso. Para esclarecer a questão, Marco Antonio Rodrigues, o atual coordenador responsável pelo projeto desmentiu a informação.
"Esse e-mail dizendo que o site vai acabar é mentiroso. É um spam que existe há dois anos. Já saíram notas oficiais do MEC desmentindo. A criação desse domínio foi do ministro da Educação Fernando Haddad, que na época era secretário executivo. A proposta dele era reunir esse material digitalizado e de livre acesso, mostrando conhecimento e oferecendo pesquisa." Disse Marco Antonio.
Marco Antonio falou ainda sobre a quantidade satisfatória de acessos que o Domínio Público possui, entretanto, relembra que a ideologia do portal é sempre crescer.

"O projeto teve pequenas alterações de layout quando teses e dissertações começaram a ser publicadas, são ao todo noventa mil arquivos disponibilizados. A quantidade de acessos é satisfatória e crescente e o portal tem crescido muito pela divulgação. A melhor forma de divulgação é o famoso "boca-a-boca" que nos gera mais de dois mil comentários no Fale Conosco e nós procuramos respondê-los individualmente".

Através de todas as formas de busca do portal, percebeu-se que pela opção "imagem" o arquivo atualmente mais acessado é a figura de Leonardo da Vinci, "A Adoração dos Magos", com quase 95.000 acessos. Pela forma "som" é o "Hino Nacional Brasileiro" com quase 170.000 acessos; pela forma texto "A Divina Comédia" de Dante Alighieri com quase 600.000 acessos e, por fim, em "vídeos" é "Do Sonho aos Ares" sobre Santos Dumont com quase 58.000 acessos.

No mês de agosto foram recebidas 766.948 visitas ao portal, o que mostra que o Domínio Público não está acabando, mas que ainda pode crescer. O tempo de "download" das obras é rápido e elas estão separadas de forma a otimizar a busca.

Domínio Público prepara homenagem

ao centenário de Machado de Assis

Em homenagem ao centenário da morte do escritor, o Ministério da Educação está lançando a obra completa do autor em formato digital. Um núcleo da Universidade Federal de Santa Catarina separou e revisou a obra completa do escritor em ordem cronológica. Ao todo são 243 arquivos, que incluem livros como Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Esaú e Jacó.

A versão digital das obras é resultado de uma parceria entre o Portal Domínio Público, do MEC, e o Núcleo de Pesquisa e Informática, Literatura e Lingüística (Nupill), da Universidade Federal de Santa Catarina.

Para facilitar o acesso ao acervo digital, será lançada também uma página na internet, na qual estarão disponíveis arquivos sobre o autor; teses e dissertações de autores contemporâneos de Machado de Assis; bibliografia, elaborada por Galante de Souza para a Revista do Livro, do Instituto Nacional do Livro, em 1958, além de um vídeo produzido pela TV Escola.

A página apresenta ainda uma relação de endereços eletrônicos que contêm material sobre o escritor e todo o conteúdo pode ser acessado através do site do www.dominiopublico.gov.br .

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Comunicação é melhor quando incomoda

Cláudio Weber Abramo diretor da Transparência Brasil fala de mídia e amadurecimento da democracia .

Título original da entrevista: A comunicação tanto é melhor quanto mais gente incomoda


Formado em Matemática e pós-graduado em Filosofia da Ciência, Cláudio Weber Abramo é conhecido pelo modo duro e contundente com que faz suas críticas. Por cerca de nove anos, trabalhou no jornalismo brasileiro, entre os quais os periódicos “Folha de S. Paulo” e “Gazeta Mercantil”. Há oito anos, ele integra a organização Transparência Brasil, criada com a motivação do combate à corrupção. Nesta entrevista, ele fala sobre a relação entre mídia e democracia.


Qual o papel da mídia no processo de amadurecimento da democracia de um país?


Um dos componentes fundamentais da democracia é a existência de meios de comunicação independentes do Estado. No entanto, a independência do veículo só é possível se há independência econômica. Se eles não têm recursos de receitas publicitárias e ainda assim conseguem se manter, esse dinheiro sai de algum lugar. E sai do Estado, da publicidade oficial. Isso ocorre não apenas em lugares distantes, acontece em São Paulo também. O Brasil tem entre 600 e 700 jornais diários, mas há poucos veículos de comunicação que são realmente independentes.


Os meios de comunicação de massa brasileiros, em especial a televisão, têm efetivamente contribuído para um avanço na participação política da população?


O rádio e a televisão são os meios de comunicação mais significativos que temos. Existe a questão da hegemonia, como é o caso da Rede Globo. Mas não vejo esse domínio como algo totalmente ruim. A Rede Globo é, certamente, um fator de civilização em grande parte do país. Devido à organização em rede, algumas notícias podem ser divulgadas em âmbito nacional. Um exemplo é o caso do escândalo recente no governo do Maranhão. Se dependesse das TVs locais, os maranhenses nunca saberiam o que aconteceu. Só souberam porque saiu no Jornal Nacional. A notícia teve de vir de fora. Ou seja, embora esse domínio da Rede Globo seja criticado por muitos, essa presença massiva é benéfica em certas circunstâncias. E as pessoas só podem aperfeiçoar sua opinião sobre o que acontece na sociedade se forem bem informadas.


Como o senhor avalia o horário político obrigatório nas redes de rádio e televisão?


O horário político obrigatório não esclarece e por uma razão óbvia: não há o contraditório. Há carência de informação para a escolha dos cargos de vereador e deputado. Essa informação chega muito mal ao eleitor. Eu não acredito que a televisão possa fazer alguma coisa para mudar isso. Vou morrer sem ver a televisão investir no contraditório. Porque o contraditório, no Brasil, é visto como algo feio. As eleições se resolvem pelo marketing e me parece que são decididas pelos marqueteiros. Só que o marketing eleitoral é, basicamente, mentiroso. Procura injetar uma mentira. E se a população vota sem discutir, votará mal.


De que forma a televisão pode inserir, em sua grade cotidiana, programas que contribuam para ampliar o debate democrático no país?


Não sei, vejo muito pouco a televisão hoje, só assisto besteira. Mas talvez investir em debates, notícias. E não achar que a discussão é feia. A comunicação tanto é melhor quanto mais gente incomoda. A tendência dos dirigentes de TV é evitar o controverso. Nunca vou assistir num canal aberto uma discussão sobre ateísmo, por exemplo. Queria ver. Chama um padre, um estudioso e um ateu. Não vai acontecer isso na televisão, porque há um enorme receio de perder público ao cobrir assuntos controversos. A mentalidade é muito tacanha, dominada pela publicidade. A atitude é de vender a informação, mas informação não deve ser vendida.


A Transparência Brasil recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria Melhor Contribuição à Imprensa, em 2007. É uma prova de que a imprensa ainda depende de ferramentas externas para avaliar os políticos?


A informação em estado bruto não serve para nada. Há um emissor, que no caso dos assuntos políticos, é o Estado. Para que a informação seja inteligível, alguém precisa processá-la. Os jornalistas precisam desses “intérpretes da notícia” e, muitas vezes, a própria mídia faz esse papel.


O jornalismo brasileiro é meramente declaratório. Fulano diz isso e ciclano diz aquilo. Mas o que isso quer dizer?


O jornalista tem dificuldade em entender a situação. E as faculdades não contribuem em nada para a formação desse profissional. Sem contar o agravante que temos em municípios menores, em que o jornalista acumula a função de assessor de imprensa de órgãos estatais. A ferramenta Excelências, criada pela Transparência Brasil [que reúne informações sobre a atuação dos políticos brasileiros], é usada por jornalistas, mas mesmo eles têm dificuldades em explorá-la além da superfície. Claro que os jornalistas são nosso público prioritário, porque a imprensa é multiplicadora, mas não se restringe a eles. Pensamos que é útil para o eleitor.


Fonte: Observatório do Direito à Comunicação / Revista Sesc TV (18.09.2008)

História do Dia


O site português “História do Dia” é promovido pela Associação de Profissionais de Educação do Norte Alentejo, em colaboração com o escritor António Torrado.


Este site oferece ao leitor uma história para cada dia voltada para o público infantil sendo uma excelente alternativa para o professor incentivar o gosto pela leitura.


Acesse o link: http://www.historiadodia.pt/pt/index.aspx

CNTE: o piso é lei e vai pegar sim!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) não fica surpresa com as reações desmedidas de secretários de educação contra o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério, mas lamenta que no país existam governos contrários à educação de qualidade.

O questionamento a respeito da lei que estabelece o piso nacional de R$ 950,00 para professores da rede pública é uma posição restrita sim, a alguns estados que não consideram o educador um profissional-chave para a melhoria da qualidade do ensino no país. Na forma como foi sancionada pelo presidente Lula, a Lei do Piso Salarial é constitucional, sim! E não cria despesas no ano corrente, pois sua implantação se dará, de fato, em 2009.
Mesmo assim, alguns estados e municípios já se adiantaram e adotaram o novo Piso, a exemplo de Pernambuco e Piauí. Outros já possuíam vencimentos iniciais de carreira acima do piso, prova de que a posição contrária ao tema não é unanimidade entre os secretários de educação, conforme disse a secretária de educação do Rio Grande do Sul, Mariza Abreu. Ela, sim, tenta desconstituir o Piso, em consonância com os secretários de São Paulo e Minas Gerais num movimento orquestrado contra a valorização do professor em seus estados. Esses se esquecem, porém, que o Piso foi amplamente debatido por 14 meses, no Congresso Nacional, e quando aprovado contou com o apoio de todas as bancadas.
Não surpreende a acusação da secretária de que o movimento sindical é inconseqüente, ela extrapolou, no entanto, ao tratar como irresponsáveis os parlamentares que aprovaram a lei. Quanto à argumentação de inconstitucionalidade, em razão de impactos financeiros nos orçamentos estaduais, esta é absolutamente infundada.
A Constituição Federal vincula 25% das receitas resultantes de impostos dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, além de 18% em âmbito da União, para a manutenção e desenvolvimento do ensino público. Portanto, as receitas para pagamento do Piso, nos estados e municípios, estão asseguradas por esta fonte e por mecanismos dispostos no Fundeb. À União caberá complementar os valores abaixo do estipulado nacionalmente. Vale acrescentar, ainda, que Piso salarial é vencimento básico, é ponto de partida, e nada tem a ver com gratificações e penduricalhos pagos pelas secretarias.
O Piso é, portanto, a base para todo e qualquer benefício garantido por lei. No momento em que a categoria conquista reajustes, ou que o profissional necessita de uma licença médica ou se aposenta, a base de cálculo é o piso e não os anexos e agregados utilizados pelas secretarias para maquiar os vencimentos dos professores. Agora, dizer que a lei do Piso "é lei que não pega e enfraquece a democracia”, e mais, que os sindicatos “estão brincando com a democracia brasileira porque aprovar lei que não tem dinheiro para ser cumprida é enganação”, conforme declarou a secretária Mariza Abreu, isso sim é um verdadeiro desserviço à Democracia e uma enganação ao povo brasileiro.
Apostar no fracasso de uma norma aprovada por unanimidade, no Congresso, ao invés de lutar por mais recursos para a educação é uma atitude antidemocrática e que não cabe a uma autoridade de governo
Fonte: Revista Fórum / Opinião (22.09.2008)