terça-feira, 12 de outubro de 2010

 importância da leitura no nosso desenvolvimento

    A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.


A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.


Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo.


    Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff,cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor.


     A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura.


     Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha:


     [...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia.


     Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de adquimirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão.


    E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas.


   Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem.


    Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-se.

sábado, 2 de outubro de 2010

Os nossos professores de Língua Portuguesa estão de vento em polpa produzindo com os alunos as atividades propostas pelo Programa Gestar II

O Gestar II é um programa de formação continuada, na modalidade semipresencial, destinado aos professores do 6º ao 9º anos (antigas 5ª a 8ª séries) do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa e Matemática. O programa é um conjunto de ações pedagógicas que incluem discussões sobre questões teórico-práticas, com o objetivo de colaborar para a melhoria do processo ensino-aprendizagem dos alunos nas áreas temáticas de Matemática e Língua Portuguesa; contribuir para o aperfeiçoamento da autonomia do professor na sua prática pedagógica; e permitir ao professor o desenvolvimento de um trabalho baseado em competências e habilidades.

Estão participando deste curso todos os professores pertencentes ao quadro da Secretaria Municipal de Educação de Missão Velha e tem como objetivo melhorar a qualidade da educação.

Os nossos professores de Língua Portuguesa estão de vento em polpa na produção de suas atividades Avançano na Prática e os alunos estão cada dia mais interessados e participativos na podução das atividades, o que tem contribuido muito para o desenvolvimento sócio-educacional dos envolvidos no processo.

A formação do Gestar II compreende 300h/a (sendo 96 presenciais e 204 à distância) e está em sua fase final e, de acordo com a metodologia do programa, coube a cada professor-cursista estudar os conteúdos dos cadernos e desenvolver as atividades que lhes foram apresentadas; selecionar técnicas e materiais adequados ao desenvolvimento do ensino-aprendizagem; e colaborar com as discussões pedagógicas relacionadas aos materiais e ao curso.

O Ministério da Educação foi o responsável por elaborar as diretrizes e os critérios para a organização dos cursos, reproduzir e distribuir os materiais a serem utilizados na formação e formar os professores-formadores.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Relatório do ENEM 2009 revela que das mil piores escolas do país, 97,8% são da rede estadual de ensino

As escolas das redes estaduais de educação voltaram a apresentar o pior desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2009). O resultado, divulgado pelo Ministério da Educação, revela o tamanho do desafio que os governadores eleitos terão de enfrentar diante do ensino de péssima qualidade oferecido pelos estados. Quase sete mil escolas de todo o país tiraram média abaixo de 500, numa escala que vai de 0 a 1.000. Dessas, nada menos que 97,8% são das redes estaduais. Entre os estabelecimentos de ensino reprovados no Enem 2009 com média abaixo de 500, há apenas quatro escolas federais.

Ranking das escolas do Brasil no Enem 2009







As notas do Enem por escola estão disponíveis no site do Ministério da Educação a partir desta segunda-feira. A situação também é dramática quando se avalia quem é quem entre as mil melhores escolas do país. Na relação, aparecem apenas 26 escolas estaduais, duas municipais e 85 federais. Há um predomínio absoluto das escolas privadas entre as melhores: 887 são particulares.

As redes estaduais de ensino médio respondem por 85,9% das matrículas no país e recebem 7,16 milhões de estudantes, do total de 8,33 milhões no país. As escolas privadas têm 973 mil alunos (11,6%). Outra avaliação do MEC, divulgada no início do mês - o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) -, revelou o abismo que separa a rede pública da privada: o Ideb do ensino médio nas redes estaduais ficou em 3,4, na escala até 10. O da rede particular, em 5,6.

A adesão ao Enem é voluntária. Estudantes da rede pública e privada se inscrevem individualmente. O MEC divulga nesta segunda-feira as notas médias de 24.157 escolas no Enem 2009. Outras 12.448 escolas ficaram sem nota porque menos de dez alunos fizeram a prova.

Joaquim Neto, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) - órgão responsável pelo exame, vinculado ao MEC -, diz que os resultados devem servir de base para análises sobre o que está surtindo efeito ou não em termos de aprendizagem. Ele ressalva, porém, que o Enem não é feito por todos os estudantes do terceiro ano do ensino médio, já que a inscrição é voluntária. Assim, a média de cada escola tem relação direta com os alunos que fizeram ou deixaram de fazer o exame.

- Os dados do Enem têm que ser olhados com cuidado, porque o exame é voluntário. A escola tem que olhar qual foi o perfil dos estudantes que participaram - diz ele.

O Enem substitui ou complementa vestibulares em dezenas de universidades federais. O exame também seleciona bolsistas do ProUni (programa Universidade para Todos), dá certificado de conclusão do ensino médio a quem não cursou a rede regular de ensino e orienta pais e responsáveis sobre o nível de aprendizagem na instituição onde o filho estuda.

O Vértice Colégio Unidade II, de São Paulo, aparece como a melhor escola em todo o país. Ao todo, 37 dos 62 alunos matriculados no terceiro ano da escola submeteram-se ao Enem. A média total do colégio, somando prova objetiva e redação, foi de 749,70. No Rio, a instituição mais bem classificada foi o Colégio São Bento, que ficou em terceiro lugar no ranking nacional.

Entre as dez escolas com melhor desempenho, a única que não é privada é o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG) - uma escola de ensino médio federal, que ocupa o sétimo lugar. Em 2009, os estabelecimentos federais tinham 90 mil alunos de ensino médio no país (1% do total).

As outras nove escolas do topo do ranking são privadas, na seguinte ordem de classificação: Colégio Vértice (SP), Instituto Dom Barreto (Teresina-PI), Colégio São Bento (Rio), Colégio de Educação Básica Alphaville (Campinas-SP), Colégio Alexander Fleming (Campo Grande-MS), Colégio Olimpo (Brasília-DF), Colégio Bernoulli (Belo Horizonte-MG), Colégio Hellyos (Feira de Santana-BA), Mobile Colégio (São Paulo-SP).

Quase a totalidade das mil piores escolas do país, segundo o Enem 2009, é da rede estadual. Apenas dez privadas (1%) estão nessa relação; 17 são municipais (1,7%), e 973 são estaduais (97,3%). A Escola Estadual Indígena Dom Pedro I, da área rural de Santo Antônio do Içá, no Amazonas, ocupa o último lugar. A nota média foi de 249,25 em 1.000. Ao todo, 40 dos 58 alunos do colégio em condições de prestar o Enem fizeram as provas.

terça-feira, 6 de julho de 2010

ANDRÉ BELINI DO NASCIMENTO e FELIPE APARECIDO DO NASCIMENTO SOUZA, jovens de Salto - SP visitam o Cariri Cearense e apresentam as atividades exitosas de sua escola

Os jovens André Belini do Nascimento e Felipe Aparecido do Nascimento Souza, de férias no Região do Cariri, aproveitam o sol nordestino para conhecer as nossas riquezas naturais. Talentosos e multiculturais, ao falar de suas atividades na terra paulista, lembram da importância de se estudar em uma escola comprometida com a educação do nosso país e que sabe valorizar o protagonismo juvenil oportunizando-os desenvolver com habilidades os seus múltiplos talentos.






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